Fintech adota estratégias de employer branding para reter colaboradores

Startup praticamente dobrou o número de colaboradores e pretende continuar crescendo em 2022

Gustavo Marquini, CEO da Foregon: pretendemos continuar aumentando o número de colaboradores. Foto: divulgação

A fintech Foregon vem implantando ferramentas de gestão de recursos humanos e employer branding para contribuir com a retenção de colaboradores. Para os gestores da startup, dar e receber feedbacks é essencial para uma cultura de empoderamento e valorização.

“Investir nos nossos talentos é uma maneira de contribuir com o desenvolvimento e manter bons profissionais por meio de trocas constantes de vivências, celebrações, mentorias e onboarding”, diz Gustavo Marquini, CEO da Foregon. Em janeiro, a Foregon contava com 28 colaboradores e está encerrando o ano com 51, praticamente dobrando o número do início do ano. A projeção para 2022 é aumentar em 50% o time.

Para Janaina Peroto, gestora de talentos humanos na Foregon, é importante que os colaboradores tenham a sensação de pertencimento à empresa, por isso, foram desenvolvidas técnicas de gamificação do aprendizado e maneiras de personalizar a experiência de trabalho. “Quando comunicamos o que estamos fazendo, com quem e os resultados que estão sendo conquistados, naturalmente as pessoas se sentem mais valorizadas e motivadas entendendo o impacto de suas ações”, explicou Janaina Peroto, gestora de talentos humanos.

“O papel do time de RH é entender quais são os gatilhos que fazem as pessoas permanecer. Neste sentido estamos investindo bastante em employer branding que é entender o nosso EVP [proposta de valor ao empregado] e os nossos diferenciais que fazem as pessoas sentirem à vontade de ficar e pertencer ao nosso time”, pontuou.

Reconhecimento da gestão de RH

A fintech foi certificada internacionalmente pelo terceiro ano consecutivo com o selo GPTW – Great Place to Work. Em 2020, recebeu outros méritos por sua gestão de RH, como o 3º lugar no ranking das melhores empresas do Estado de São Paulo, o 7º lugar no ranking das melhores empresas de TI e a 17ª posição no ranking nacional de pequenas empresas.

“Estamos evoluindo para um modelo de gestão de pessoas 5.0 e quando falamos em fortalecer a comunicação interna, considerando que pelo menos 30% do nosso capital humano não vive na mesma cidade, estamos nos preparando para crescer exponencialmente com cada vez menos barreiras geográficas, lado a lado”, afirma Janaina Peroto, gestora de talentos humanos na fintech.

Janaina ressalta ainda que, na minha visão dela, as políticas de um RH 5.0 estão diretamente ligadas à flexibilidade que significa proporcionar a melhor experiência para os talentos, como autonomia para consumo de conteúdos e para celebrar e compartilhar informações com toda a empresa, além de receber seus desafios e fazer a gestão da sua maneira com objetivos-chave (OKRs). “Em resumo, RH 5.0 é a união de modelos ágeis e digitais que oferecem facilidade e melhoria na experiência das pessoas durante a sua jornada de trabalho”, finalizou.