Na hora de desenvolver um app, não caia em cilada, siga essas dicas
CTO de desenvolvedora relata problemas mais comuns como contratos intermináveis, falta de equipe especializada, custo alto e atraso na entrega, que podem ser evitados
De acordo com dados da Sensor Tower, o primeiro semestre de 2021 trouxe um crescimento de 24% no mercado de aplicativos em relação ao mesmo período de 2020. O avanço dos tablets e smartphones transformou também a maneira como o consumidor se relaciona com as marcas. Os sites ainda são a porta de entrada para obter informações, mas as transações de serviços por aplicativos estão cada vez mais comuns.
Com isso, as marcas têm estudado e buscado desenvolver aplicativos para os mais variados tipos de serviços. Mas será que as empresas sabem o que fazer – e como – antes de fechar um contrato com um programador de app?
Segundo o CTO da desenvolvedora de aplicativos DevMaker, Rudiney Franceschi, quem investe em um projeto assim espera encontrar agilidade e cumprimento dos prazos para entrega do app. Mas às vezes o projeto pode se tornar uma grande dor de cabeça.
Aplicativos podem ser tão complexos quanto grandes sistemas. Então, domínio de soluções de meio de pagamento, geolocalização, integração com múltiplos serviços (APIs), Push Notification, IoT e QR Code, por exemplo, exigem profissionais qualificados com vivência intrínseca nesse universo. “Os usuários estão acostumados com excelentes aplicativos, como WhatsApp, Mercado Livre, Uber, Nubank, iFood… Então, é natural que eles esperem um nível alto de qualidade em termos de interface e experiência de navegação”, explicou Rudiney.
Planejamento é essencial na hora de desenvolver um aplicativo
Antes do desenvolvimento, é recomendável definir quais são os propósitos do app e as soluções para que erros, falhas ou equívocos em funcionalidades não ocorram. Para auxiliar os marinheiros de primeira viagem na construção de um app, Rudiney deu, ainda, mais algumas dicas, algumas das quais são úteis em vários tipos de projetos. Confira:
Defina o seu público: tendo em mente o público que irá utilizar o aplicativo, fica mais fácil obter uma linha de mercado definida.
Atualizações: para apresentar novos recursos ou proteger os dados dos usuários, os fabricantes dos smartphones investem em atualizações regulares nos sistemas. É importante contratar uma empresa que acompanhe essas transformações e que modifique os aplicativos focando nas versões mais modernas dos sistemas.
Bom layout: investir em um projeto gráfico, torná-lo mais intuitivo e amigável, bem como simples e funcional, faz com que a experiência do usuário (UX/UI) seja positiva, intuitiva e interessante.
App não é site: um equívoco corriqueiro, principalmente em empresas menores, é desenvolver aplicativos pensando em uma “versão miniatura” do site. Fazendo isso, a experiência do usuário fica comprometida, uma vez que os recursos de um ficam limitados em outro.
Testar é fundamental: é recomendável testar a ferramenta durante o seu desenvolvimento, para não encontrar erros difíceis de serem corrigidos após meses de trabalho, e quando o app já está no mercado, sendo largamente utilizado.
Com informações da assessoria